domingo, 24 de novembro de 2013

E ai como fica.........

 Governo diz que a inflação estás controlada, má na verdade não está bem assim, produtos cada vez mais caros. diz que a saúde está bem mentira também pois centenas de pessoas morrem por dia por falta de atendimento ou por falta de medicamento, enquanto isto são gasto bilhões de reais para construir estádios e o ex jogador Ronaldo diz que não constrói estádios com hospital é uma vergonha para ele que não precisa de hospitais publico. minha indignação é que o brasil não está preparado para a copa. estádios é para poucos, porem hospitais é para sempre.

domingo, 17 de novembro de 2013

Até que enfim Brasil.

Uma realidade que o Brasil não tinha, aconteceu, a prisão dos 10 condenados do mensalão na ultima sexta feira. sabe porque digo ate que enfim? porque o Brasil é conhecido como pais que encoberta políticos corruptos.

sábado, 9 de novembro de 2013

Pesquisa revela a realidade da segurança pública no Brasil

Relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta terça-feira (5), em São Paulo, revela que a desconfiança na polícia brasileira aumentou. A pesquisa mostra que 70% dos entrevistados desconfiam das abordagens policiais.
Os números da pesquisa mostram ainda que, pelo menos, cinco brasileiros morrem por dia assassinados por policias. No Brasil, policiais em folga morrem três vezes mais do que quando estão em serviço.
Um vídeo gravado na semana passada em Manaus mostra um policial militar agredindo um adolescente que já estava na viatura. O jovem disse que foi abordado quando saía da escola. Este é o tipo de ação que, segundo o Fórum de Segurança Pública, mostra o despreparo das polícias no país.
Outro exemplo é o que vem acontecendo nas manifestações, onde às vezes, falta polícia e, às vezes, a polícia exagera na força. “O exemplo das manifestações é muito forte. As polícias não sabem ainda, passados quase seis meses das manifestações, como lidar com esses conflitos, com essas demandas e, muitas vezes agora, com entrada em cena da violência dos manifestantes”, afirma Renato Sérgio de Lima, conselheiro do Fórum.

Com a arma na mão, a falta de preparo pode ser fatal. Em 2012, os policiais brasileiros mataram 1.890 pessoas, cinco mortes por dia. Nos Estados Unidos, que tem a população muito maior que a nossa, a polícia matou 410 pessoas. Aqui, 89 policiais morreram em serviço, enquanto lá são 95.
Para o Fórum, os números do país já são preocupantes como estão, mas ainda devem ser piores porque vários estados não têm os números bem organizados.
Os gastos com segurança pública aumentaram bastante no ano passado: 16%. Isso não significa, necessariamente, que tenham sido feitos grandes investimentos, porque muito do que se gasta, 40%, é com policiais que não estão mais nas ruas, os aposentados.
Tudo isso vai minando a relação da sociedade com os agentes de segurança pública. Levantamento da Fundação Getúlio Vargas mostra que, em 2011, 61% dos brasileiros não confiavam na polícia. Em 2012, já eram 70%.
“O padrão de atuação das policias brasileiras está falido. É uma forma antiga, uma forma que vê a sociedade como inimiga, não como parceira. Os exemplos no mundo indicam que uma polícia mais próxima da comunidade, uma policia que pense um policiamento como um serviço prestado à população, onde articule inteligência, use intensivo da informação e, sem dúvida, uma polícia que possa ser vista a favor da sociedade e não a tenha como inimiga”, conclui Renato.
FONTE:http://g1.globo.com/jornal-hoje

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

O conteúdo do EcoDesenvolvimento.org está sob Licença Creative Commons. Para o uso dessas informações é preciso citar a fonte e o link ativo do Portal EcoD. http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2011/novembro/mobilize-brasil-entrevista?tag=carros-e-transportes#ixzz2jzLzbVsD Condições de uso do conteúdo Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives A falta de transporte público no Brasil e os desafios para superar essa realidade

O conteúdo do EcoDesenvolvimento.org está sob Licença Creative Commons. Para o uso dessas informações é preciso citar a fonte e o link ativo do Portal EcoD. http://www.ecodesenvolvimento.org/posts/2011/novembro/mobilize-brasil-entrevista?tag=carros-e-transportes#ixzz2jzMISksE
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carros
Imagem da ciclovia recém-inaugurada no bairro de Moema, em São Paulo/Foto: Mobilize(Divulgação)
Enquanto São Paulo e Cuiabá são as capitais brasileiras que mais enfrentam problemas de mobilidade, em função do uso excessivo de automóveis e bicicletas, Rio de Janeiro e Curitiba são as que apresentam melhores indicadores sustentáveis, com suas ciclovias (Rio) e bom transporte público (Curitiba). Esse dado foi obtido em um estudo inédito realizado pela organização Mobilize Brasil, divulgado em 4 de novembro.
A preocupação com o tráfego das cidades não é um assunto novo, mas vem sendo abordado com cada vez mais frequência enquanto os problemas de locomoção nos grandes centros urbanos só aumentam. A produção de pesquisas como essa se mostra necessária, principalmente em um país que ainda privilegia o transporte particular, em detrimento do público.
Foi pensando nisso que o consultor de sustentabilidade Ricky Ribeiro criou a Mobilize Brasil. Após cursar um mestrado em Sustentabilidade, na Espanha, ele se encantou em "como a qualidade de vida das pessoas poderia ser infinitamente maior" em uma cidade mais compacta e acolhedora. Mesmo depois de diagnosticado com ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), no final de 2008, Ricky não deixou de estudar sobre o assunto e resolveu criar um portal que agregasse, produzisse e disseminasse conteúdo de qualidade e relevância sobre mobilidade.
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Luiz Henrique da Cruz Ribeiro, o Ricky, criou a organização em 2011/Foto: Divulgação
Na entrevista abaixo, respondida por Ricky Ribeiro e o jornalista Thiago Guimarães, conversamos um pouco sobre o cenário da mobilidade brasileira e quais os principais desafios a serem enfrentados.
Portal EcoDesenvolvimento.org - Você poderia fazer um panorama geral da mobilidade do Brasil?
Ricky Ribeiro - Salvo raras exceções, as cidades brasileiras investiram durante décadas em obras voltadas para o transporte individual e trataram todas as outras formas de deslocamentos de transporte em segundo lugar. Hoje, todas as grandes cidades do Brasil enfrentam sérios problemas de mobilidade, em maior ou menor grau, que afetam diretamente a qualidade de vida da população. Felizmente o tema está ocupando um espaço cada vez maior na mídia e vemos iniciativas como o PAC Mobilidade aparecerem, embora nenhum grupo político tenha assumido uma transformação que possa representar uma mudança profunda na estrutura de mobilidade de nossas cidades.
Qual a principal diferença entre o trânsito das capitais e as cidades do interior?
Há uma diferença na dimensão do problema, muito mais carros concentrados em um espaço físico proporcionalmente menor, e na natureza do problema, já que o padrão de deslocamentos costuma ser significativamente mais complexo em uma metrópole, em função da diversidade de oportunidades e de estruturas urbanas que existem nela. E isso significa que metrópoles precisam buscar soluções para o trânsito que vão muito além da gestão do tráfego e da abertura de novas vias.
Você acredita que os investimentos para a mobilidade visando a Copa trarão melhorias para desafogar o tráfego das capitais?
É muito difícil dar uma resposta genérica neste caso. Mas eu arriscaria dizer: muito pouco. Primeiro, em muitos casos, não se sabe se os investimentos que começaram tardiamente a serem realizados trarão de fato benefícios até 2014. Segundo, as obras em projeto ou em andamento representam respostas pontuais a problemas estruturais das cidades. O mais importante seria estruturar e consolidar políticas de uso do solo e transportes voltadas ao médio e ao longo prazos.
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Thiago Guimarães, no centro, no primeiro Fórum Mobilize/Foto: Divulgação
Você vê algum modelo em especial de mobilidade para guiar as cidades brasileiras? A inserção de ciclovias ou veículos leves?
Thiago Guimarães - Como o fenômeno da metropolização é muito acentuado no Brasil, as soluções para esses grandes e complexos aglomerados urbanos deve passar, em geral, sempre por uma combinação de meios de transporte. Da perspectiva da mobilidade sustentável, deve-se privilegiar a estruturação de redes e sistemas de transporte coletivo (de média e alta capacidade) e de transporte não motorizado individual. Em ambos os casos, há um grande potencial ainda a ser explorado.
Um dado de julho, divulgado pela Folha de S. Paulo, mostrou que mais de 378 pessoas foram vítimas de acidente de trânsito e mais de 13 mil sofreram lesões só no primeiro semestre de 2011, na cidade de São Paulo. O número foi maior que os dados sobre latrocínio, por exemplo. Este é um grande desafio para a cidade...
Sem dúvida, os dados sobre acidentes de trânsito no Brasil devem ser motivo de muita preocupação. A sociedade não pode mais admitir essa matança associada a uma combinação de vários fatores: crescimento da frota de veículos, deficiências na educação para o trânsito, precária fiscalização, condições de segurança viária, entre outros. O poder público tem que sair urgentemente da inércia nesta área.
Quais outras capitais estão sofrendo com a insegurança no trânsito e quais as proporções?
O Estudo Mobilize 2011 levantou esse indicador para 9 cidades brasileiras: São Paulo, Cuiabá, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Natal, Rio de Janeiro e Curitiba.
Até mesmo Curitiba, que é o modelo brasileiro de mobilidade urbana, recebe críticas pela quantidade de carros por habitantes (a maior entre as capitais brasileiras). Você acha que o uso do carro é um problema cultural brasileiro?
A alta quantidade de carros não é necessariamente um problema. Em uma comparação mundial, o Brasil não desponta no topo dos países com as mais elevadas taxas de motorização. O problema é quando o automóvel é usado irracionalmente e abusivamente, em boa parte em função da falta de alternativas de transporte que sejam acessíveis economicamente, eficientes e confortáveis. Não acredito que o uso do carro seja um problema especificamente brasileiro.
O problema é principalmente de políticas públicas (as condições do transporte coletivo na maioria das cidades dizem por si só), mas há certamente aspectos culturais envolvidos. Comportamentos individuais na escolha do modo de transporte podem mudar com mais informação e com mais inovação - com mais gente comprovando que é possível se deslocar de outras maneiras nas cidades, e com ganhos de qualidade de vida.

FONTE:http://www.ecodesenvolvimento.org

domingo, 3 de novembro de 2013

Hospitais públicos.

Está é a realidade de certos hospitais público do nosso pais enquanto os gastos com a copa é de bilhões de reais a saúde recebe descaso sabe porque? Porque a copa é o centro de atenção do mundo inteiro e eles não querem dar uma mal impressão do brasil em relação ao esporte. Mais está é a realidade:

sábado, 2 de novembro de 2013

Impunidades para menores assassinos.

Bastam duas razões para reduzir a maioridade penal

Bastam duas razões para reduzir a maioridade penal
Circula por aí uma lista com “18 razões para a não redução da maioridade penal“. São interessantes e devem ser refletidas. Pensei sobre elas e no final cheguei à conclusão de que me bastam duas razões para ser a favor da redução da maioridade penal: 1) é justo; e 2) a prioridade é proteger a sociedade daqueles que a ameaçam, seja eles menores ou maiores de idade.
O recente caso do adolescente que, em São Paulo, assassinou um jovem de 19 anos é a falha na matrix daqueles que se opõem a redução. O assassino cometeu o crime aos 17 anos, faltando pouquíssimos dias para completar 18. Graças a esses poucos dias, será julgado como menor, e por isso ficará no máximo três anos na cadeia – podendo cumprir mais alguns anos de penas alternativas. Graças a esses poucos dias, não correrá o risco de ficar muito mais tempo preso. Certamente não são esses poucos dias que farão a diferença entre ele saber e não saber o que estava fazendo – um dos principais argumentos a favor da maioridade aos 18. O menor que matou Victor Hugo Deppman sabia o que estava fazendo e não há como negar isso. Pode ter matado por nervosismo, mas isso é o que alegam todos os que cometem latrocínio, em qualquer idade.
Sendo assim, é justo que pague pelo seu crime da forma como pagaria qualquer outra pessoa. E isso não vale só para ele, mas para qualquer um. Ou, pelo menos, deveria valer.
A sociedade precisa ser posta a salvo daqueles que a ameaçam. Um assassino e um estuprador são pessoas perigosas e antes que se pense em sua recuperação, deve-se pensar em prevenir que cometam novos crimes. Devem ser recuperados, certamente, mas o tempo para isso pode ser mais longo do que três anos. A sociedade acredita que um assassino de 18 anos pode ficar até 30 anos na cadeia – período necessário para que seja punido, recuperado e afastado da convivência daqueles a quem fez mal. Por que para um assassino de 17 anos, 11 meses e 364 dias esse período cai para três anos?
Que idade deveria marcar o limite da maioridade penal? Talvez não deva haver idade específica. A maturidade psíquica – a capacidade de compreender que algo é errado – poderia ser auferida caso a caso – isto é, independente da idade, o criminoso seria examinado e julgado como adulto ou como menor. Isso, claro, também deveria depender do crime. Uma coisa é roubar, outra coisa, muito, mas muitíssimo diferente, é estuprar ou matar. Para o ladrão, a lei poderia ser mantida como está. A rigidez maior seria para o assassino e para o estuprador.
Quando dizem que as cadeias são casas dos horrores e que, em vez de recuperar, formam mais criminosos, concordo. Como negar uma coisa dessas? Mas não posso aceitar que isso sirva como desculpa para cruzarmos os braços e não fazermos nada. Claro que é preferível não colocar juntos criminosos adolescentes e criminosos adultos. Da mesma forma como criminosos perigosos e aqueles que cometeram delitos leves não deveriam conviver uns com os outros. Mas isso não tem absolutamente nada a ver com a redução da maioridade penal em si. Ela deve ser reduzida, e o problema das cadeias resolvido. Uma coisa não deve ser motivo para que não se faça a outra.
Há ainda o argumento das causas sociais do crime. Esse, em especial, acho absurdo. Ele equivale a dizer que todo pobre é, potencialmente, um criminoso. É preconceito vil, chulo. A situação social de uma pessoa também não pode ser usada como desculpa. O pobre que é enredado no tráfico de drogas na comunidade onde vive tem, sim, culpa por isso, afinal, há outros jovens pobres que vivem na mesma comunidade e não são enredados. A maioria dos pobres não rouba, não estupra e não mata. A maioria acorda cedo e vai trabalhar honestamente todos os dias. Como explicar para eles que o criminoso que o mata, ou que comete um estupro o fez porque vive na mesma situação de pobreza que ele?
Todo crime surge de uma decisão. Se não for assim, é acidente, não crime – pelo menos não doloso. O ladrão decide roubar. O assassino decide matar. O estuprador decide estuprar. Podem haver circunstâncias específicas que atenuem a culpa, ou mesmo a anulem, e elas devem ser consideradas. O ladrão pode ter roubado 20 reais para alimentar alguém. O assassinato pode ter ocorrido em legítima defesa (no caso do estupro, não me arrisco a pensar em um atenuante). Em qualquer caso, no entanto, a idade não deveria ser usada como um atenuante absoluto. E a pobreza não pode ser entendida como algo que determina os atos.
Novamente, surge aqui o raciocínio de que não se poderia reduzir a maioridade sem atacar os problemas sociais. Novamente, uma coisa não tem nada a ver com a outra. Combater a pobreza, fornecer educação, saúde, cultura e lazer para todos é algo que toda a sociedade deve cobrar sempre.
Há por aí também um discurso emocional de coitadismo. Reduzir a maioridade penal seria “criminalizar as nossas crianças”. Um adolescente de 17 anos, por certo, não é criança. E a redução da maioridade não criminaliza ninguém: apenas permite que se puna com maior rigor aqueles que cometem crimes. Vi outro dia outro argumento contra a redução: o índice de jovens que cometem infrações seria baixíssimo. Tanto melhor. Isso só demonstra que reduzir a maioridade terá afeito realmente apenas para aqueles que merecem ser presos.
A redução da maioridade penal não é a solução. Óbvio que não. Mas é um passo necessário para civilizar o Brasil. Para responsabilizar as pessoas pelos seus atos.  Para fazer justiça dentro da lei. Para proteger a sociedade.
FONTE:http://domonte.wordpress.com